O BEM-TE-VI
No banco de jardim em que o freqüento,
Nas tardes em que afirmas ter me visto:
Um Bem te vi em que informa e assim sustenta
No vôo de que belíssimo, persiste!
Na fruta que se dura em que a arrebenta
No bico que a bater até quebrá-la:
Da mesma no consumo se alimenta
Difícil não de achar, mas conquistá-la!
Assusta o que contempla o esconderijo,
Vagante que no mundo a caminhar:
Preceitos em que leva a sugerir.
Na voz, de autoridade que o aflige:
Oculta que se o faz desconfiar
O canto que estridente bem-te-vi!
Barrinha 23 de novembro de 2021
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