O FUGITIVO.
Preso que solto quanto se conhece!
Desusa cela, esperto se demonstra,
Frustrado ser, que nunca disso esquece:
Com homem parecido, sendo um monstro!
Cadeia, foragido descontenta;
Isola-se em completo se esquivando:
De multidões que sempre tanto ausenta,
Ausenta-se sem rastro que deixando!
Pobreza, que sufoco e que tormenta;
Corrido que se torna da justiça;
Como irracional de que aparenta!
Sossego desconhece e sedento!
Da sede que de vida na cobiça;
Impossível de viver no relento!
Barrinha 02 de novembro de 2021-11-02
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