Amor de que me impera ouvir-te da voz
Veludo que transborda tal sentimento
Aprovo no sentir da dor por atroz
E chora em gotejar os olhos, lamento!
Paixão de que me prende o doce do amor
Nas juras opulentas serve o delírio,
Por lúcida enobrece teu que o calor
Queixumes que me sobre horrendo martírio.
Por ébrio nos prazeres loucas paixões
Abismo que condena cólera em fim
Sepulta que no peito tanto, no ardor.
Por fonte de que sois se nobre ilusões
Conquista de artifícios flauta e clarim
Recanto de queixumes, quem pecador!