Na carranca do tempo que os céus escamam No escuro tornada a madrugada que quente Que nem mesmo os ventos folhas balançam, Que ventilador em fresco não envia ar a gente.
O sopro do solo que em mormaço contrastam, Sufoca impiedosa na angústia em frequente; Na carranca do tempo que os céus escamam No escuro tornada a madrugada que quente.
Conduz na mente em sofrendo que sonha Buscando o infinito no anseio, pensa vazio Nas mãos de Deus estamos, que se ponha; A tornarmos na fé que nos traz arrepio Na carranca do tempo que os céus escamam.