"VERÃO ... MULHER!"
Vem fagueiro verão por bem majestoso
Astro rei se calor a terra que aquece;
Praia chama convite quanto amoroso
Tanto chora que pode não ir, se enlouquece.
Votos, gotas que são; evapora do éter.
Sombra, fruto de ensejo ir-se impossível:
Bem querer, que vencendo o mal que me quer;
Sonho oculta, de quem mostrando invencível.
Resta mesmo na laje queima-me a pele,
Pele bronze que escura até por morena
Passo encanto que torno um tanto singela.
Mar aí se me vou que tempo congele,
Noto a negra, invejo-a, então me condena;
Diva, deusa, mulher fizera-se bela!
Barrinha 16 de dezembro de 2018
Antônio Israel Bruno
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