Silêncio quando o grito de que se me inspira Sonhada em veludosas as vozes, caladas; Murmura sem barulho que em paixão delira Por ave se empenada em que se estão emplumadas.
Por mudo se calado, cala e permanece Quieto do seu lado vozes encantadas Mudas vozes silêncio de que o fenece Sombras são que sem sons sendo por premiadas.
Sombra da luz do sol que horário marca Que se o mundo entendendo sem voz que fornece. Horário que no céu sem pancadas carca.
Como na voz do vento que do sopro uma prece Ofuscando-se o dia à noite que embarca Em que se langorosos gestos oferecem. BARRINHA 24 de outubro de 2018 aibs1953@gmail.com http://www.antonioisraelbruno.recantodasletras.com.br/