"NO ESCURO DA SOMBRA."
Luar pobre no céu sem ter a lua farta
No breu que se tornara por escuro mundo
Em sombras que se são, por sempre disto parta
Na vela do luzeiro um luzir profundo!
No céu num raio corta tal e qual faísca instante,
Sentida luz clarão que se por um segundo!
O vento forte ouvido por ser bem constante,
Assopra bem nas telhas que do cume junto
Notar bem no horizonte por um risco claro
Percebe se no dia em que se surge, herança:
Nos prados ouço aves, que mexe os galhos!
E claro se desfaz em que por grata, caro!
Se grato que na luz em se de firme fiança:
Se foi mais uma noite que restou do orvalho!
Barrinha 13 de agosto de 2018
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