LAMAÇAL DA VIDA.
É tarde, madrugada e em breve canta o galo, na solidão que curto. Venha ateie fogo nesse ser que abismado em ti já não chora a queimadura, mas, a atroz pobreza da solidão mesquinha que me turva o olhar.
Faz sofrer amargamente esse corpo sentido que serenata a bendizer-te, melancolia quem me abraça e por esta falta do amor que busco e por bendito o fogo do amor que enobrece sentimentos sente necessidade meu eu, meu ser, minha solidão. Busca-nos mais efusivos acontecimentos me alegrar...
Madrugada sufoca sentimentos puros e maltrata coração amoroso. apaixonado que em doses a tragá-las aquecendo os momentos vivenciados sem tua imagem apenas compenetrada ao cérebro doentio de amor embriagado que convocam os propósitos de liquidez do sentir,ébrio de um amor quiçá escondido no triste anoitecer que avança na madrugada adentro mas não me vens. Ainda que soluços em meio ao cântico levem aos teus ouvidos música que em outrora sucessos, porém, me é a letra que corresponde ao momento, uma dor, uma saudade, um encanto quimera, afogamento nos torpes lamaçais da vida levando-me a embriaguez.
Tal qual palhaço lunático que faz das ruas seu palco e no seu viver gratuitos papéis, a admirá-lo, loucos e ébrios também, símbolo de apaixonado ser, que o fracasso o buscara a jogá-lo nas sarjetas da vida, meio as glórias da solidão.
Tarde já ouço final da madrugada quando pardais já piam,quando caminhões deixam suas garagens e ônibus buscam rumo do trabalho, busco sôfrego, aventura de minha casa encontrar se ela já não passou. Sofrimentos que coração alucinado deixando as ruas,esconder-se para aguardar novamente a noite chegar.
Barrinha 17 de julho de 2018
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