"AS ANDORINHAS DA MINHA SAUDADE".
Do tempo ido, lembrar minha à outrora.
Nos fios, poste em poste que assentadas,
Num canto assobiado, poço ancora,
Trazendo frio quando as via; esperada.
O tempo passou pressa só lembrança
Agrura se sentida por contrário;
No véu que vôos rasga-o de criança,
Se hoje já me sou sexagenário.
Só dores e sentidas corpo e alma,
Nos nervos, relaxante pra alma rezas.
Lembrar como andorinha trouxe trauma.
Saber quanto a saudade vendo as fresas,
Se livre, os fios, some nossa calma;
Chegando sinto amor, rugas: despreza!
Barrinha 12 de julho de 2018
Antonio Israel Bruno