"EXÍLIO NO ASILO".
Asilo, abismo que derriça triste a velhice,
Explora o arder, à alma tanto ardor,
E luta por capricho se cobrisse,
Sentir no vale a mágoa, em prantos, dor.
Lugar tem, lá no asilo. Um falecido.
Preenche vaga, rápido, no fone;
Família que a um senhor, falso, o traíra,
Lugar sendo ocupado, impressione.
Amor se vai morrendo não mais há no sentir,
Perece humano ser na evolução dos dias
Amor Mundo esfriando, ser vagar.
Revolta do destino; lá fizera ir.
Das tardes bem fagueiras, ser alegre rias,
Lacrando os ais seus, murmura só no pensar.
Barrinha,23 de junho de 2018
aibs1953@gmail.com