"DEUSA, RELÍQUIAS DA MEMÓRIA".
Porque se fostes, tão silenciosa.
Pela nobreza da estrada, flores?
Nela catando-as se primorosa.
Belos buquês tornaram, teus amores!
Ao longo da estrada modesta
Cantos se escutavam de beija flor
Eram arranjos, era uma festa;
Requinte de beleza, puro amor.
Dobrados, cantos, sonhos, primazias,
Nas festivas manhãs belas a ouvir;
De a natureza guardar, estórias!
Saudoso relembro daqueles dias
Vendo na estrada em flores, partir;
Sombras tornaram, são hoje memórias.
Barrinha 16 de maio de 2018
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