NO ABRIGO O ARQUITETO.
Na alma se, sofredora e feliz,
Ainda na vida o sofrer obriga;
No sentir-te aos sonhos, abriga;
Abriga a quem se sente como quis.
Carícias em sonhos puros a viver,
Na alma o sentir bárbaro em dor,
Chamas e o são de um puro amor,
Viver requer na alma o padecer.
Desgostoso, no mergulho sombrio,
As dores obrigam o sentimento;
No peito gritos e são de afeto.
Ainda na sombra, às margens do rio,
Deslocando ao contentamento;
Sob, o poder santo do Arquiteto.
Barrinha 09 de maio de 2018
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