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TAL QUAL UM CÃO SEM DONO
Nas noites, frias que sem lua também, Trilha na vida sem rumo seguindo, Rasgando, saco de lixo, ver se tem; Meio sujeira, pão, fome sentindo!
Mas maldoso sempre há e eis que um, Manda, sem piedade, tijolada; Sem defesa, o miserável, comum; Sai cabisbaixo, pão, boca tirado.
Abandonado, como sofre um cão! Casa; não aceitam, rua enviam. Sem afago, pedradas por afeição:
Ainda, leis existem, abrigariam; A maior tolice esta ilusão: Rouba-nos o pão, o chefe da nação!
Barrinha 30 de março de 2018 Aibs1953@gmail.com WathsApp – 994504199
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 30/03/2018
Alterado em 30/03/2018
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