NO COLO DA NOITE.
No colo da noite deita a tarde,
Que faz tremer valente, escuridão;
Passado, perto, chama-se saudade,
Ser-nos-á, sempre presente, ilusão!
No labirinto chega, ao deitar;
Torna negrume quando luz apaga;
No escuro que pressinto meditar
Dama da noite, perfume, afaga.
Vastos são os momentos, porém, passam,
Galo, descortinando madrugada,
Asas batem e os cantos não calam.
Relógios, natureza não atrasam,
Enfeites da manhã tão esperada;
O sol desponta, já os raios traçam!
Barrinha 26 de março de 2018
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