ÀS MÃOS DE DEUS!
Nas alturas noto o sol blindado,
Dia, luz, que os raios não atingem.
A quem pelo sol querer ser banhado,
Há quem pelas nuvens que os duvidem!
Nuvens viajam efêmeras nos céus,
Oeste a leste, chuva não cair;
Caindo as chuvas a retalharem véus;
Caindo ao solo sem o agredir.
Mãos de Deus a protegerem a Terra.
Nuvens levam do mar para o sertão;
Apressadas se vão, destino cair!
Pelos prados, planícies pelas serras,
Ecoam trovões, barulhentos se vão;
Pingos descem. Gotículas, faz subir!
Barrinha 02 de fevereiro de 2018
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