O PREGO.
Perfurando a parede o prego
Do martelo recebendo batidas
Fica quieto recebendo, cego,
Ao que em si penduram, erguidas!
É pelo sustento em que agrada
Fincado na parede sem peleja
Necessidade tanto almejada
Sendo que a parede a craveja.
Mas a inteligência é do homem
Em alí prender por necessidade
Por cabide o considera, tomem!
Lá deixado na poeira nem o usam,
Nem retiram, por ser utilidade.
Da tua serventia te abusam!
Barrinha 11 de janeiro de 2018
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