ESTRELA MATUTINA
Da desditosa vida a penumbra,
Solidão amiga; infortúnio!
Se castigo meu, por amor vislumbra;
Busco-te deusa ao plenilúnio!
Sempre sombra desespero se se dá,
Nem mesmo tem pena luz no poente;
Embala no mais gentil suavizar
Da noite se se presa, faz presente!
A névoa se entoa morta a luz,
Relampejo se escuridão traduz;
Quando muda, a estrela de lugar!
Clemente após desespero tombar,
Percebo no horizonte aurora:
Ao seu luzir; firmamento cora!
BARRINHA 06 DE AGOSTO DE 2017
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