Na taça que esvazio.
Num murmurar quase louco, sentido
Num desfigurar, imagem amada!
Meus olhos pelos teus olhos nutridos,
Esvaziar taça e ver-te fada!
Pressionas aos meus olhos fechar,
E num piscar já mole desfigura,
Já só sinto, peso álcool tomar:
Taça esvazio, preso à juras!
Segues-me, anjo, livra-me, tropeço;
Trançando as pernas me vou em frente:
No dormir, deliro e desconheço!
Tua imagem noto, as mãos peço,
Alucino, trêmulo, a mente:
Que ao me descrever, compadeço!
Barrinha 10 de julho de 2017
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