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No sofrer a alma que sente o desatino,
No viver quimera e impossíveis traduz,
Machucando a sentimentos o destino
Sufoca o capricho e em lágrimas conduz!
Percebido que é na marcha em que reduz,
O silencio que fere quão alto pronuncia!
Qual o peso de um madeiro a que a cruz
Pros filhos seus, o unigênito morreria!
E qual a todos quisera ajudar, ainda reluz
Sentidos os prazeres a que concederia;
Na essência aromatizante de um alcaçuz.
Em meio a ladrões que crucificado o levou
O filho, irmão e amigo se chamavam Jesus,
Perdoa Pai, não sabem o que faz e calou!
Barrinha 27 de abril de 2017 aibs1953@gmail.com www.antonioisraelbruno.recantodasletras.com.br
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 27/04/2017
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