Suaviza a enlaçar o corpo alucinante
Tua imagem encanta elevando ao delírio
Faz-me teu ser embriagar estonteante
Faz amante este ser e aos olhos colírio!
E teus seios que enriquecem a tua imagem
Perfeita os direciona em pontiagudos
Roliças coxas que por úmidas fremem
A tresloucar por entre as pernas, cabeludos!
Mas o arbusto que em ti condensa amorosa
Sem ar, ao decote ser tão bem esculpida;
De uma franqueza nunca dita amorosa!
Suspira muito e retira a quem louva
Pois digna és de quão talentosa bela
Preciosa diva, alcova aperdebida!