HORIZONTE DE PEDRAS.
Já não mais tenho o prazer de olhar do meu quintal e venerar os céus que irradiando chuva ou vendaval vindo do norte faziam me sentir feliz em poder sentir os ventos e nostálgicas por deparar a beleza em que hoje, construído um prédio de quatro andares em que tapou minha visão.
Quer-se ver o céu, necessito sair na rua e olhar para a direita que leste,ou à esquerda olhando,deparando com oeste!
As nuvens que formam a oeste só mesmo as vêem saindo na rua ou notando as chuvas caírem.
Noto sim, de minha casa a muralha elevada que configura o prédio de quatro andares tapando a minha visão que em outrora quão belas paisagens... recordo sim,dos papagaios,periquitos e tuins que a direita a cinqüenta metros passa um córrego,o famoso e belo córrego jatobá,outrora águas límpidas e hoje infelizmente recebendo as descargas das residências da cidade,poluídas águas em suas margens plantadas coqueiros que ao sopro dos ventos sacudidas folhas que pairam os papagaios barulhentos juntamente de tuins e periquitos sem medrar nas folhas que balançam encantadoras aves.
Não tenho no momento talvez, por em construção do referido prédio, prazer de notá-los na minha rua por cima de minha casa em que passavam em mágicos vôos com cantos e assovios que a distancia mostravam-se presença.
Foge de mim a cândida luz que acalmando sentimentos,
Embriagando a quem na paixão é sufocada faz com que suas cantorias e músicas jamais sejam esquecidas e cheguem ao cume da glória e auge do amor. Escurecimento a quem, acostumado a notar nos céus e proporcionar nas estrelas, feitiços que a natureza empresta aos seresteiros, o luar!
Horizonte de pedras, simplesmente enfatiza a presença de paredão!
Barrinha,07 de abril de 2017-04-07
EXCELENTE FINAL DE SEMANA...