Da alma tua que a minha pobre encarcera
Da luz que clareia e que meus passos guia,
No corpo em brasa e em lampejo quimera
Em desejo dilacera e em pesadelo, agonia!
Na tua imagem encantada a que insinua,
A memória deste,que o silencio governa:
Por amor se dores traz, o espírito gradua!
Teu ser,esse amante frívolo se prosterna!
Diva que por amores se dádivas acalenta,
Trama a alma minha na inspiração buscar
Ainda úmidos os lábios se os faz sedenta!
Brilham meus olhos em doce e encantada
Magia se torna bela se em forma,opulenta;
Amada se por paixões a minha enfrenta!
BARRINHA,11 de março de 2017 – 20,38