Ainda que Eu! caia...
Senhor, no silêncio, a amargura me consome
Enorme faz o meu sofrer pelo penhor...
Dor que extravasa a alma quando justiça some
Renome não é prazer ainda que acolhedor...
Pudor que em vermelha face ao meu prenome
Fome de merecimento me aflige a esse valor
Dispor de sentimento ao ver-me que carcome
Nome que herdado a lástima ao ver meu pendor!
Agressor que fomenta a quem He matou a fome
Come da angustia este que sofrera a teu favor
Sem lembrar que dera honra e terno some!
Tome decisão bruta ensejando mal e a expor;
Declarador falso a quem lhe matou a fome
Come com desejo é teu o veneno promissor!
Barrinha, 09 de janeiro de 2014 14; 31