OUTONO DA VIDA.
Sentindo no outono de minha vida
Noto em meu modo de ser em que amaduro
Barbas que o espelho reflete embranquecida
“Já sombra é meu viver, já folha morta perjuro”!
De risos abrilhantados todos os dias meus,
Sinto hoje a névoa da dor que me censuro
Corroída à presença da saudade no apogeu
Folclore dos dias idos hoje me desfigura.
Dilema é sufocar na mágoa em tão escuro
A bravura vencida pelo toque do adeus...
Já as dores ganham campo e me torturo.
Na espreita e a espera, a partida deste plebeu;
Angústia louca ao sentir na dor um inseguro;
Que a cruz carrega me levando ao futuro.
26 DE NOVEMBRO DE 2013 - 16; 15