Quando me vem falar pelas mechas de luz
Da vivenda perene e na campa sombria
E ainda pelo crepúsculo, esperançoso dia
Na sombra da morte me pousa o sentir jus.
E tu lastimas minha amada a cruel fantasia
Em que esmaga corações e tristeza conduz
Afiliada norma a que se afugenta e inebria
Este paradeiro corpo que em pó se reduz.
Pecaminoso viver e na amargura ainda reluz
No frio presságio ao morrer cala-me a cruz.
Exige mentiras que as façam feliz e sorria?
Que pobre de espírito vagasse e me expus.
Pois se elevada ao espaço em que devia
No caminho me cansara me ajudara, Jesus!
BARRINHA 25 de maio de 2013 - 16; 56
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 25/05/2013
Alterado em 25/05/2013