PRÁ NÃO DIZER TEU NOME ...
Pelos sofrimentos aos quais me causara
Pronunciar pelo teu nome nunca!jurei!
Por acariciar-me e depois sacrificara
Como a um cordeiro abatido me tornei!
Divindade que amor me proporcionara
Comentei ser a que eu tanto ainda amei
Felicitei ao sentimento de que o ousara;
Calara pra não ofender e ofendido fiquei!
Murmurei teu nome ao meu ser e calara,
Fitara na angústia, teu sentimento e calei!
Falei de amor me desprezaste e magoara,
Ao amor induzido e pelas loucuras vibrei.
Chorei ao ver-me um sofredor e venerara:
Esforçara em dizer, mas a voz sufoquei!
BARRINHA, 05 de dezembro de 2012 – 11,49
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