NO DESPETALAR A ROSA DO AMOR!
Oh flor despetalada e que já o perfume deixa
Fluir entre paredes concedendo prazer e a dor
Entre sons de gemidos lágrimas sem queixa
Percebe cair no colo a que prende o imolador!
Abrasador se faz ardente quanto mais se mexa
Clama em sussurros ora ao pecado a tanto ardor,
Ás juras puras entre as pétalas penetradas deixa
Nas loucuras e eleva a sensação, santa sem andor!
As mãos do amado os cabelos na paixão enfeixa
Na rédea que observo fremir teu órgão acolhedor
Maravilhado, no calor da ânsia senti-lo ao queixo!
Másculo que nas petalas ferindo oh maculador...
Excitação na mão aquece ao eriçado e amável eixo
Em sólido a satisfazer deslizando ao creme o olor!
Barrinha 06 de janeiro de 2011 – 16hs.
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