DOCE DESEJO
Esmera-se com teu ser que tanto imagino,
Triste olhar na Ilusão de não vê-la chora!
Apaixonado ainda e se perder-te declino
Desespero o que a alma ao sofrer piora.
Doce é o desejo meu em que me alucino
Em teu escrever e na tua voz que ancora
Com meus carinhos os distribuo e ilumino
Tua alma freme distante ao prazer devora.
Ensina o meu eu este ensejo em desatino
Apavora meu ideal que tanto se aprimora.
A doçura, o desejo que tanto me incrimino!
Destino se nos separa, contudo qu’evapora
Revigora quem na dor a doçura predomina
De que sendo cruel, ao mel o desejo aflora!
Barrinha,06 de janeiro de 2011 0h21min.
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antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 06/01/2011