AMOR E AMARGURA
Ao pesar nos olhos o pranto
Enquanto caem à amargura,
Bravura abraçando o encanto
Recanto o amor à loucura.
Longura! Numa queixa levanto
Espanto pelas mágoas, tortura!
Ternura se me invade, enquanto
Sacrossanto é a minha candura!
Ventura na luz ao meu manto
Agiganto sinto dor à formosura,
Estrutura d’um amor que santo.
Canto declamar uma amargura
Tritura minha alma no entanto
Cai o Pranto mãe,à tua sepultura!
Barrinha; 10 de outubo de 2010 – 12; 31
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