Ladina
Manhosa que se faz frente à populaça,
Graça que embebe fogosa tua vida,
Tal qual raposa esperta em sua caça;
Não fere a machucar, mexes na ferida!
Ladina, que crítica aos olhos do matuto
Astuto se põe na esperteza mulher querida!
Reprimido segue teus passos na tua conduta
O chama por amor e dá-lhe a vida!
Apaixonado por tuas palavras, eficaz,
Audaz que se solta sendo repreendido
Pela tua voz quando mostra perspicaz!
Que destemido pelo teu nobre anseio;
Seios, decote mostra e aos beijos, assaz,
Ladina que é, rouba o amor sem receio.
Barrinha; 14 de julho de 2010 – 09; 45
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 14/07/2010