ESPINHOS DA CORÔA...
Entre espaços poucos que sobram, só agulha;
Penetrando a pele, coração sentindo as dores
No penhasco do sentimento a que mergulha
Na paixão temor decepcionado a dissabores!
Por entre o corpo que nos trás total borbulha
Do pouco espaço entre os espinhos ao horror!
Sentir a cada perfurada como de uma fagulha,
Seguindo e sem direção a ferir nosso interior!
Sem gritos, lamentos ou ainda mero barulho,
A vida traçando a cada momento doido amor;
Que o sentimento amargo descarrega; debulha!
Permitindo ao peito sofrendo cólera, esmagador!
Espinhos da coroa que a sofrer carrega orgulho,
Uma rosa ao galho, espinho perfura o antúrio, dor!
Barrinha; 01 junho de 2010 – 09; 03
Antonio Israel Bruno
antonioisraelbruno@gmail.com
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 01/06/2010