Pés no chão. Presunçoso e altivo na paixão que me comoves
Faz-se deusa que aos meus versos fascinantes,
Nas dores deste amor ardente se me promoves
Passos serenando em direção a braço triunfante!
Amor sendo o maior de todo o mundo, na obra
Assemelhando a dores da alma, sentir é seu dom.
Amar-te deusa, minha sede de afetos riqueza sobra,
Harmoniza sentimento extravasando vivo amor, apogeu!
Pé no chão, sentir do corpo o peso do peso o aspecto...
Aparência que abrilhanta entusiasmadamente a deusa
Dedicação em sonhos amarga à dor ausente do teu afeto.
Carência me causa quando apunhala pela saudade
Tornando nostálgico o viver, ainda que na vida seja beleza.
Pés no chão velando ansioso e terno, deusa da felicidade!
Barrinha 29 de março de 2010 – 19; 37
antonioisraelbruno@gmail.com