CANTO DO GALO- RELOGIO SEM PONTEIROS
Ao canto sublime e majestoso
Prestimoso nas madrugadas horas a divulgar
No bater das asas e ao canto formoso
Que o galo em lamentos, trás seu cantar.
Ainda que o telhado da casa as telhas antigas
Ou na casa que apenas pau a pic ainda é;
Se forem fartas ao ouvir belas as cantigas
Ainda que por amor dádivas a quem tenha fé.
Não é bicho do mato embora no mato exista galo de campina
Que na realidade o canto expressa ao valor alto... Aprisionado!
São cantigas as ouvidas muitos já não têm estima e ele ensina
Dizendo Jesus a Pedro antes que o galo cante, me terás ignorado!
Galo que sobre as esporas, no teu território faz-se um valente
No canto que libera canção triste, esbanjando entusiasmos;
Ainda se o tempo chuvoso o galo a cantar sempre prudente
Se cantar é o feitio dado pela natureza abrilhantar-nos!
Relógio sem ponteiros e a natureza concedeu
Ainda que o galo nos nossos dias ao abandono.
Reflete para o mundo que saudoso conheceu
...No despertar carinhoso com seu canto, o sono!
21 de janeiro de 2010 – 19; 43
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 21/01/2010
Alterado em 18/03/2010