Amor e Sedução
Num misto libertino entre pecado e amor;
Quando a carne necessita, em sacrílego alimento
A alma arrasta os sonhos ao discernimento
das profanas juras, do calor que abrasador.
E se humano lastimável parece, quando o prazer
Infiltrado a sedução, paixão que venerável;
Gozando a mais santa das imposições que um ser
Sinta na pele a dor, na responsabilidade incansável!
Na impiedade que a profundeza buscou maldoso,
Entre profano e amor, adocicada na sedução
Crueldade havida num contentamento fervoroso.
Confuso se ergue e da penetração que concedida,
Se do amor entre pérolas rolou desvirginada,
Na sombra caída, saudade sentida, mulher jovem tornada.
Barrinha 17 de janeiro de 2010 11;10
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Enviado por antonioisraelbruno em 17/01/2010
Alterado em 07/04/2010