NO SORRIR DA BALCONISTA
Na loja que te vi meio aos brinquedos,
Talentosa não só demonstrava, pois eras;
Numa Fonte desejos aos sonhos e enredos
Castigando o outono tendo sempre primavera.
Rainha que subia e descia a escada do trabalho
Sem queixar-se de cansaço e aumento de salário
Que sorridente ao balcão, uma dama sem baralho
Carta não sendo, mas belo conteúdo imaginário.
Era o sorriso que chamava a toda gente passante,
Na tua imagem alegre conquistava compradores
Tornando magistral o trabalho e muito confiante!
Subiste de degrau em degrau e ninguém percebeu,
Você chegou ao topo, na glória sem fazer apresentar.
Profissão desvalida que mostrara sorriso enquanto sofreu.
BARRINHA 30 de outubro de 2009
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 30/10/2009