EM BUSCA DA RAZÃO
Eloqüente a te notar no palanque da vida,
Destemido e a falar no confessar do amor,
Se bravo em palavras, espantoso e pérfido
As tapadas saudando; Amadas da tua dor!
Debruçam ao vento os teus meros enganos,
Em belas palavras escondes o teu ridículo;
Canalha! Aos ignorantes herói, sendo profano!
Males nos teus escritórios; maléficos cubículos!
E por capricho maldito a desonra que levas,
Desdita que o mundo lhe confere ao troço
Finge ao poderio absoluto engana e subleva.
E a infeliz que crente em ti perde o serviço
Inerte a deixa depois ao virar-lhe as costas
Não resolve o trabalho, arruma-lhe enguiço.
Barrinha, 24 de outubro de 2009 24; 0o.
Antonio Israel Bruno
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 25/10/2009