Lamentos.
Nas lamentações em que me tornam descompassadas,
Nas minhas tristezas que ora apoderam-se de mim
Escravo na penúria do amor em sintomas esgotados
Se por amar e na minha tristeza deparo ao meu fim.
Choro que na angustia me torturando em pesadelos
Esmaga-me o ser, acorrentando a minha alma;
Tropeçando ao vento que me leva, prende-me os elos
Desespero que me assola no findar da minha calma.
Chama-me, encontrando-me abatido plangente sino,
Na hora dos anjos os badalos todos que entoam;
Eco maravilhoso e triste faz-me padecer ao desatino.
Já sem trilha a percorrer e vagando; noto desdém,
Minha tristeza não revela o porquê do meu destino
Mortalha que me aguarda embora que lamentem.
Barrinha, 02 de outubro de 2009 - 11; 00.
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 02/10/2009
Alterado em 09/10/2009