Do Boteco da Vida
Do boteco da vida, entre mesas e visitantes,
Pátrio recanto de viciados e dos trabalhadores descanso,
Aprazer causada aos nobres e aconchegantes;
Mesa constituída de tristeza banal e sorrisos pujança.
Entre copos e taças que cheias e esvaziando;
Uma história de amor ou de dor comentada.
Vêem-se lágrimas que escorrem a bebida juntando,
Nota-se no sorrir de um ser que alucinado.
A vida continua ainda que casos extremos
Nutridas no mesmo ambiente boteco e taças:
Os corações a migalhas esmagam. Suprema!
A noite termina numa madrugada tão bela;
Aos flagelos dos sentimentos não traduzidos
Do álcool que alterado e em palavras não revela.
Barrinha, 27 de setembro de 2009 - 15; 21.
Antonio Israel Bruno