E tanto amar-te...

As folhas caídas em que o outono concede,
Que secos aos olhos nus, galhos aparecem
É a estação que nos prega o belo e excede;
Mostra que mesmo sem as folhas, crescem!

E nós que isto vemos é a tal que imitamos;
Na seqüência vinda e da formosa gravidez
Folhas soltam, os filhos partem e choramos.
E só pensando na gratidão ou na sensatez!

Vasto é o campo que na paixão alucinante
Se propaga,é no bem se semeamos o amor
Nas tréguas e por finezas gratas hilariante!

Meiguice que me informa no carinho a impor,
Sabido a vida se me transponho e fascinante,
Lucidez se permanente as dádivas ao Senhor!

Barrinha, 25 de junho de 2009 11 horas