Desilusões
Tropeçando ao vento que de meu encontro vem,
Relembrando ao amor que em outrora desfaleci,
Desengano que me amargura é a dor que me tem,
Decepção que me fuzilando alma quando já morri!
Imolado que nas falsidades rompeu o meu viver,
Sacrificou meu sentimento nas dores tudo em fim,
Onde remédio não fecha tal ferida poderá manter:
Corroído peito que em amargor o fel dado a mim
Empurrado morro abaixo e de pernas amarradas,
Rolando, desci sem permissão de deter-me poder;
Louco que sinto as tristezas me consome arrasada!
Caindo sem nenhuma justificativa vir então te dizer,
Revoltado e em lágrimas sofrendo total esmagado!
Terminou o meu viver as desilusões vieram-me ter.
Barrinha,05 de junho de 2009 - 18horas
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 05/06/2009
Alterado em 05/06/2009