Sorrisos de um condenado!
É na vida triste e ao renegado dor maior,
Solidão se aos poucos toma conta de si;
Prisão, que impiedosa apoderar tradutor,
Dores,lágrimas e alaridos,vejo e a ouvir!
Se nos sentimentos se desfalecem a ruir,
Injusta sensação se causa na inquietação;
Nos tristes lamentos, dorido se pressentir,
É mácula na morbidez, se ter ao coração!
Julgando num patife pobre amor causou;
Sofredor se sente e desvairado que segue:
Chorando o amor se foi, na paixão ficou
Sem forças, se encontra homem entregue!
A loucura que leva ao amante, ou amado
Servil a protelar, imune a prisão pressiona!
Que às gargalhadas soluçando,desgraçado
Iludido do amor, que sem chave aprisiona!
Barrinha, 06 de abril de 2009 -20h20min.
Antonio Israel Bruno
antonioisraelbruno@gmail.com
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 06/04/2009
Alterado em 09/04/2009