Criança Abandonada, Idoso Desamparado...
Doente Isolado.
Parece brincadeira entre os traçados da vida,
Chegando sentir ódio por quando nada goza;
Ela é tão lisa a que escorregamos fácil na ida
Porem tão áspera que representa uma grosa
Não precisa ir longe de com lástimas deparar,
Que nos orfanatos lotados a que se dá o pão,
Lágrimas derramadas a criança pede amparar,
Com carinho e afeto; forma na vida um cidadão!
Os anos que passam a juventude que marcante;
Se feliz fora traduz pelos atos que vem praticar;
Se negado a sorte torna um bandido, assaltante.
Se apoiado tenha certeza do amor compartilhar.
Jornais; Cobrem torturas e vivem da desgraça,
Banalidade pura e se submetem,busque a raiz!
Apontando com o dedo da ignorância, vil raça!
Em homem justo se capaz e pobre à terno, juiz.
Quando idade que chega se a trôpegos passos,
Família não constituíra ou em acidente perdida,
Não tem recursos; Asilo único fim do fracasso.
A porta lhe abre, como também na alma; ferida!
Mas se tem saúde em lágrimas os dias findam,
Carrega saudade se entes fingem desconhecer,
E ao leito que lhe sobrara lembra os dias idos,
Preferindo a morte que isolado, se permanecer.
Barrinha 20h36min.
Antonio Israel Bruno
Contado:
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antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 26/03/2009