CEIFADO PELA SORTE
Enquanto mergulhado na tristeza o invade,
O louco que a vida condena e o faz sofrer
Se não sente, que a natureza sem maldade.
Faz opróbrio e a mesquinhez põe a morrer.
Tal qual a vida sangue entregue proveitoso
Nas veias aumentam em seu todo expandir
Mormente a um miserável ser um desditoso
Que na sociedade venha de crescer proibir.
Cabeça baixa que as ruas percorrer o triste,
Sem apoio ter e que ele se torna impossível,
Se a sociedade devera no hospício: consiste.
Que sem domínio segue na vida maltrapilho,
A sorte ingrata lhe adereça este pobre viver;
Ao fundo do poço põe este pobre andarilho!
Barrinha,03 de marco de 2009 20h05min
Antonio Israel Bruno