Da Juventude Ao Crepúsculo da ...
Se fosse eu orgulhoso,
E das garras do trabalho corresse;
As mãos lisas quando calejadas; grossas,
Minha imagem de maior beleza tivesse!
Quando a vergões queimado, do sol o pescoço,
Pele que desfrutava do sabão, creme desconhecesse...
Sim, judiada! Mas não me matara, trabalho empossa!
Nem por tanto da pele ressequida eu sofresse.
Meu fora o balcão da mão a palma,
A cadeira por certo quando podia um tronco de madeira,
Transpondo ao corpo alimento numa colher, oração a alma!
Cheio de satisfação, ao contar com a saúde este guerreiro;
Tornou-me a vida em um penhasco neste trauma,
Mudar de vida, loucura, fonte de baboseira:
Para tal não havia o como encontrar a calma,
Compadecendo a dores, interrompida senti a vida inteira!
Barrinha,2009-02-17 – 11h00min horas
Antonio Israel Bruno
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 17/02/2009
Alterado em 17/02/2009