COMO É DOÍDO
É doído!
Como é doído, como triste é o bater forte esta amargura,
Que retrata o passado que conheci tenho pena dos novos
Num vendaval que ao meu sentimento busca em agruras
Que falta em esclarecimentos,alma vazia sente os povos.
Como é doída a dor da lembrança em que mais me culpo,
Que amargamente do passado não vivo dele,mas dependi,
que as farturas que sem veneno,hoje só a memória ocupa,
Sendo na mesa trazidos em que tão prazerosamente colhi!
Do rio que formoso e límpido ao fundo notava as pedras,
E areia branca num colorir especial,peixe em abundancia,
Se água suja e já está baixo o seu nível;Ah água;!medras!
Se falhos,não importam,se não importam por ignorância!
A dor do não ter filmado,as enchentes que assolavam,dói!
Passei despercebido sem imaginar que saudade é um reio.
A humanidade só pensa nas moradias belas que constrói;
dor da natureza:Tiramos sem no futuro pensar;estará feio!
Do podermos imaginar que o nosso fim esteja por rondar,
Ainda melancólico,como é doído dar imediata despedida
Trazer à natureza o tudo que tiramos é com Deus brincar!
Barrinha 16 de outubro de 2008 -.-.- 10 22
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 16/10/2008