Num errante caminhar
Quem como um louco não perceber e caminha;
De lugares onde passei creio não fui procurado,
Informariam-te as estrelas se por musas minha
Se ao amar-me, a luz da lua tenha me desfocado
Foi na primavera que enganoso seguir a trilhar
No meu caminhar, outono a fome quem matou,
No meu espírito de que sofridas forças o soprar,
Céu dissipando o mal da benfazeja me apossou!
da bagagem em que levava sempre caminhante,
Senti o peso e medo a enfraquecer o sentimento
Certo de que na caminhada qual um triunfante
Forças vieram à traquejar no enfraquecimento
Em terras que segui e de outrora saudade existe
Amor com dificuldade no longínquo, procurou,
A chorar uma saudade que para muito partiste,
Meu corpo cansado e no desanimo que te achou!
Barrinha , 14 de outubro de 2008 17:35
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 14/10/2008