Sempre, quando se fala em pecado o corpo treme,

Sentindo já as dores de um feito nem  imaginado

Se ao refletir sobre pecados  que o padre é o leme

A que no confessionário relatamos nosso passado!

Homem que estudou e a contemplar o livro maior;

pelo Pai foi ditado,tudo por homem escrito;eclode!

Não o decorara creio,mas tem  conhecimento,mor,

Na confissão creio sê-lo o tal cruciante! Se o ilude!

Por todos os pecados deu a vida pela que é nossa,

Defendeu-nos do mal em todas as circunstancias

Segue nas leituras a que o padre crê,sente insossa!

Barrar numa ventura em que o leve a  arrogâncias .

É homem e de sangue tem seu corpo não espiritual,

Ponto culminante o celebrador ,ouvir pecado alheio.

É irresistível saber da própria boca de fulana de tal,

Que usara o corpo à convite ou convidando à enleio.

Ao pregador das palavras divinas,creio direito dado,

Já não mais existe aquele respeito de bênçãos pedir,

batina só usa ao rezar a missa é um cidadão de fato!

Perdoe-me oh Pai a hipocrisia,nisto que venho sentir!

Barrinha,20 de setembro de 2008   18:15

Antonio Israel Bruno