outonos que se foram
Quando as primaveras se vão...precedendo a velhice
O outono que nas colheitas então mostra o cansaço
Não quero na vida ser triunfante a morte , burrice
Os bem coibidos! Miseráveis de espírito;
restos do fracasso!
É dado este direito como a todo, permitido imaginar
que do largo caminho que eleva na crença fantástica
E trás no meu modo se ser, numa sensatez me fartar.
Erro de muitos que ignorância aplica-se,que drástica!
Se inda tal,qual chupim a botar em ninho de tico tico,
mas caminhando que vou aos que tanto amo e quero:
até se ri,a filhotes saírem recebendo a comer no bico
Casais vermelhos e filhotes negros a que me lacero
Trilhar, longe,mas tão perto se o passo primeiro dado
Vida tão rápida se boa, se a ela não dermos a atenção!
Se for bom pouco dura, que durando mais idealizados;
Ou querer que se obcecados, tirarmos cruéis às mãos!
Amor se fala alto e enérgico!valoroso não tem idade,
Se o silêncio,padecimentos mil transparecer os olhos
Pássaros,vagabundos não merecem charme e vaidade
E humano sem amor...vale padecer sobre os abrolhos!
Antonio Israel Bruno
Barrinha. 31 de julho de 2008 17:45
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 31/07/2008