O Cinzeiro
Na noite,a que por amor que procurava;
Pela monótona a rua que num rumo só...
No pensamento ao teu encontro viajava;
Nervos,culpados:entre fumo,cinzas e pó.
Mas nem sempre cuidamos de verificar ...
Vendo na vida dos outros e não a nossa
Criando interna sensível me faz sufocar;
As dores a sentir,numa saudade da roça!
Arqueio e já completamente alquebrado,
Pesadelos de um passado morto e dorido
Das paixões a que meu corpo algemado
Do coração que modesto pobre e sentido!
Trazia na fumaça de cigarros queimados
A imagem que apaixonadamente me sorri
Os cabelos loiros ora liso ora ondulados;
Que o frio da alma me fizeste então sentir.!
Tarde! apenas o silêncio a me acompanhar
Um único amigo que me permite beijá-lo
Das tristes e chorosas lágrimas a derramar:
Que no cinzeiro fétido tento contemplá-lo!
Barrinha 23 de julho de 2008 17:32
Antonio Israel Bruno
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 25/07/2008