Foto Amarelada
Quanta dor e tristezas magoam, nem sei o que,revolta
No meu peito bate se entorpece o sentindo que horror!
Desta foto de um amor que perdi,paixão que me solta
No que maior na minha carteira levo meditando valor. .
Engraçado esta vida, é tão cruciante e triste,tentadora
E quanto o tempo passa, a que tudo parece que muda
Só muda se o sentimento contornar-se como receptora;
E se não contornar não adianta,garanto e não se iluda!
O que um dia foi amoroso,hoje saudade apenas se tem
Enquanto cresce a saudade se vai morrer a esperança
Sem esperança gente neste mundo,de alegria vive sem
Só vivemos bem se com este mundão fizermos aliança.
Mas naquela mulher que se foi e saudade deixou,cruel;
Na foto a revejo, que tristeza .A saudade daquela boca.
Quisera eu tanto beijar ,saber que outro a levou um fel !
Ao espírito sofre também mesmo que seja inequívoca.
E estou com medo danado...nem sei como isto revelei
A foto bela de tanto beijar que então foi se desbotando
Amarelada,que pena,que pequei,e de mão suja peguei
Não sei se a saudade tem cor, se a cor vai se mudando.
Barrinha, 11 de julho de 208 – 23:58
Antonio Israel Bruno